segunda-feira, 19 de março de 2012

Edição em Londres do festival Back2Black anuncia programação Marcelo D2, Emicida, Arnaldo Antunes e Criolo estão entre as atrações.

Evento acontece em junho e integra programação cultural da Olimpíada.


Saiba mais sobre a edição em Londres do Festival Back2Black 




Foram anunciadas nesta quarta-feira (14), em São Paulo, as atrações da versão inglesa do festival Back2Black. O evento faz parte da programação paralela à Olimpíada de 2012, emLondres. O festival acontece entre 29 de junho e 1º de julho, em um espaço na região leste da cidade. O line-up tem Criolo, Marcelo D2, Mart'nalia, Luiz Melodia, Emicida, Flavio Renegado, Tono, Arnaldo Antunes com Edgard Scandurra e Toumani Diabaté, entre outros.
Um baile funk será comandado por Cabelo, Sany Pitbull e DJ Marlboro. A abertura fica por conta do grupo baiano Filhos de Ghandí, que fará um cortejo afro. O lugar escolhido é um prédio em Old Billingsgate, que era um mercado de peixes, próximo ao Estádio Olímpico e às margens do Rio Tâmisa, com capacidade para três mil pessoas. A edição londrina do Back2Black tem apoio do centro de arte inglês Barbican Centre.
Gilberto Gil; Bia Lessa, diretora artística; e José Eduardo Agualusa, curador de conferências (da dir.) (Foto: G1)O embaixador do festival, Gilberto Gil; Bia Lessa, diretora de arte; e José Eduardo Agualusa, curador de conferências (da esq.), participam de entrevista coletiva sobre festival Back2Black (Foto: G1)
"Tenho uma certa familiaridade com a área promocional da Europa. A ideia de que eu esteja no projeto é no sentido de criar condições mais adequadas ao fluir natural do processo de produção e criação do evento. Esse é o meu papel", contou Gilberto Gil, embaixador do festival. O músico comentou a grande presença de rappers na programação. "O hip hop é uma linguagem que se universalizou. É forte na África, na Europa e no Brasil."
A versão londrina terá quatro palcos, que receberão shows, conferências e mostras de arte contemporânea. O resto da programação ainda será anunciado. Nas edições brasileiras realizadas em 2009, 2010 e 2011, atrações como Erykah Badu, Dave Stewart, Macy Gray, Chaka Khan, Aloe Blacc e Youssou N'Dour se apresentaram. Em 2012, o Back2Black acontece na Estação Leopoldina, no Rio, nos dias 24, 25 e 26 de agosto.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Entenda por que os carros e outros produtos, são mais caros no Brasil

Os brasileiros que viajam para o exterior geralmente se assustam com a diferença nos preços dos automóveis. A maioria acredita que os impostos explicam o alto valor dos veículos no país. Mas os tributos não explicam totalmente por que eles são tão mais caros por aqui. As montadoras estabelecem os valores que acham que os consumidores vão aguentar pagar -- em geral com uma elevada margem de lucro. Como os clientes continuam comprando, o preço mantém-se abusivo.Veja!





segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Vaidade encarece produtos no Brasil, diz jornal dos EUA

Vaidade encarece produtos no Brasil, diz jornal dos EUA

10 de novembro de 2011 | 15h15

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O “International Herald Tribune“, versão internacional do “New York Times”, publicou na edição desta quinta-feira uma seção especial sobre mercado de luxo no Brasil, ocupando oito páginas, preenchidas com reportagens e o perfil de três nomes importantes do setor: Alexandre HercovitchPedro Lourenço e Carlos Miele.
A publicação conta que o mercado de luxo no Brasil, de US$ 2,5 bilhões, é grande em relação aos de outros países emergentes (é o triplo da Índia, por exemplo) e cresce a um ritmo mais rápido (10% a 15% ao ano).
As reportagens não deixam de citar os argumentos básicos para explicar por que os preços são altos – carga tributária de 34,5% do PIB (produto interno bruto), real valorizado e burocracia nos negócios.
Mas o que é interessante mesmo é ver o jornal apontar também alguns traços psicológicos dos brasileiros como fatores dos preços altos: vaidade, ímpeto por viver o momento, no caso dos jovens, e medo de poupar, no caso dos mais velhos, por lembranças de momentos de instabilidade.
Esses três fatores levam o brasileiros a gastar mais (a poupança no País é bem mais baixa do que a de outros países emergentes, como a China) e aceitar preços altos dos produtos. Consequentemente, as margens de lucro das empresas ficam maiores.
“As mulheres brigam para pagar três vezes mais do que pagariam pela mesma coisa em Nova York. O problema não é que elas têm dinheiro, é que elas são virgens diante desses produtos. As pessoas estão desesperadas para ter produtos que elas nunca tinham visto antes”, disse ao “Tribune” Vera Lopes, diretora do Luxury Market Council.
O número de novos ricos está crescendo no Brasil. Hoje há 155,4 mil milionários no País, 8,7 mil a mais que no ano passado, segundo a pesquisa World Wealth Report.
Os brasileiros querem mostrar ao mundo que têm dinheiro, na opinião de Carlos Eduardo Xavier, da McKinsey. “A exibição é uma parte muito importante. É importante mostrar que a camisa polo que ele está usando é da Ralph Lauren. [...] Acho que isso é mais importante para os brasileiros do que para outros.”
A presidente da Havaianas, Carla Schmitzberger, também vê algo estranho no hábito dos brasileiros de pagar mais. “Eu não sei o que motiva as mulheres no Brasil a comprar Louboutins pelo triplo do preço, sendo que elas têm dinheiro para viajar. Acho que é o peso que essas marcas trazem – e no Brasil a aparência conta muito”, afirma.
Schmitzberger vai além: “Há uma enorme desigualdade social no Brasil. Talvez porque as mulheres de alta classe social normalmente não trabalham, elas em geral não fazem a conexão entre o valor [do produto] e o dinheiro que ganham”.
Suzy Menkes, respeitada editora de moda do “International Herald Tribune”, acredita que “o espectro dos privilegiados em meio à pobreza não parece mais assustar um país com uma crescente classe media, mesmo que a disparidade entre ricos e pobres ainda seja evidente”.
A reportagem especial foi publicada por ocasião do evento Hot Luxury, que acontece no hotel Unique, em São Paulo, nesta quinta-feira e amanhã, evento apoiado pelo “International Herald Tribune”.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Como a classe média alta brasileira é escrava do “alto padrão” dos supérfluos

Por: Adriana Setti
No ano passado, meus pais (profissionais ultra-bem-sucedidos que decidiram reduzir o ritmo em tempo de aproveitar a vida com alegria e saúde) tomaram uma decisão surpreendente para um casal – muito enxuto, diga-se – de mais de 60 anos: alugaram o apartamento em um bairro nobre de São Paulo a um parente, enfiaram algumas peças de roupa na mala e embarcaram para Barcelona, onde meu irmão e eu moramos, para uma espécie de ano sabático.
Aqui na capital catalã, os dois alugaram um apartamento agradabilíssimo no bairro modernista do Eixample (mas com um terço do tamanho e um vigésimo do conforto do de São Paulo), com direito a limpeza de apenas algumas horas, uma vez por semana. Como nunca cozinharam para si mesmos, saíam todos os dias para almoçar e/ou jantar. Com tempo de sobra, devoraram o calendário cultural da cidade: shows, peças de teatro, cinema e ópera quase diariamente. Também viajaram um pouco pela Espanha e a Europa. E tudo isso, muitas vezes, na companhia de filhos, genro, nora e amigos, a quem proporcionaram incontáveis jantares regados a vinhos.
Com o passar de alguns meses, meus pais fizeram uma constatação que beirava o inacreditável: estavam gastando muito menos mensalmente para viver aqui do que gastavam no Brasil. Sendo que em São Paulo saíam para comer fora ou para algum programa cultural só de vez em quando (por causa do trânsito, dos problemas de segurança, etc), moravam em apartamento próprio e quase nunca viajavam.
Milagre? Não. O que acontece é que, ao contrário do que fazem a maioria dos pais, eles resolveram experimentar o modelo de vida dos filhos em benefício próprio. “Quero uma vida mais simples como a sua”, me disse um dia a minha mãe. Isso, nesse caso, significou deixar de lado o altíssimo padrão de vida de classe média alta paulistana para adotar, como “estagiários”, o padrão de vida – mais austero e justo – da classe média europeia, da qual eu e meu irmão fazemos parte hoje em dia (eu há dez anos e ele, quatro). O dinheiro que “sobrou” aplicaram em coisas prazerosas e gratificantes.
Do outro lado do Atlântico, a coisa é bem diferente. A classe média europeia não está acostumada com a moleza. Toda pessoa normal que se preze esfria a barriga no tanque e a esquenta no fogão, caminha até a padaria para comprar o seu próprio pão e enche o tanque de gasolina com as próprias mãos. É o preço que se paga por conviver com algo totalmente desconhecido no nosso país: a ausência do absurdo abismo social e, portanto, da mão de obra barata e disponível para qualquer necessidade do dia a dia.
Traduzindo essa teoria na experiência vivida por meus pais, eles reaprenderam (uma vez que nenhum deles vem de família rica, muito pelo contrário) a dar uma limpada na casa nos intervalos do dia da faxina, a usar o transporte público e as próprias pernas, a lavar a própria roupa, a não ter carro (e manobrista, e garagem, e seguro), enfim, a levar uma vida mais “sustentável”. Não doeu nada.
Uma vez de volta ao Brasil, eles simplificaram a estrutura que os cercava, cortaram uma lista enorme de itens supérfluos, reduziram assim os custos fixos e, mais leves,  tornaram-se mais portáteis (este ano, por exemplo, passaram mais três meses por aqui, num apê ainda mais simples).
Por que estou contando isso a vocês? Porque o resultado desse experimento quase científico feito pelos pais é a prova concreta de uma teoria que defendo em muitas conversas com amigos brasileiros: o nababesco padrão de vida almejado por parte da classe média alta brasileira (que um europeu relutaria em adotar até por uma questão de princípios) acaba gerando stress, amarras e muita complicação como efeitos colaterais. E isso sem falar na questão moral e social da coisa.
Babás, empregadas, carro extra em São Paulo para o dia do rodízio (essa é de lascar!), casa na praia, móveis caríssimos e roupas de marca podem ser o sonho de qualquer um, claro (não é o meu, mas quem sou eu para discutir?). Só que, mesmo em quem se delicia com essas coisas, a obrigação auto-imposta de manter tudo isso – e administrar essa estrutura que acaba se tornando cada vez maior e complexa – acaba fazendo com que o conforto se transforme em escravidão sem que a “vítima” se dê conta disso. E tem muita gente que aceita qualquer contingência num emprego malfadado, apenas para não perder as mordomias da vida.
Alguns amigos paulistanos não se conformam com a quantidade de viagens que faço por ano (no último ano foram quatro meses – graças também, é claro, à minha vida de freelancer). “Você está milionária?”, me perguntam eles, que têm sofás (em L, óbvio) comprados na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, TV LED último modelo e o carro do ano (enquanto mal têm tempo de usufruir tudo isso, de tanto que ralam para manter o padrão).
É muito mais simples do que parece. Limpo o meu próprio banheiro, não estou nem aí para roupas de marca e tenho algumas manchas no meu sofá baratex. Antes isso do que a escravidão de um padrão de vida que não traz felicidade. Ou, pelo menos, não a minha. Essa foi a maior lição que aprendi com os europeus — que viajam mais do que ninguém, são mestres na arte dosavoir vivre e sabem muito bem como pilotar um fogão e uma vassoura.
PS: Não estou pregando a morte das empregadas domésticas – que precisam do emprego no Brasil –, a queima dos sofás em L e nem achando que o “modelo frugal europeu” funciona para todo mundo como receita de felicidade. Antes que alguém me acuse de tomar o comportamento de uma parcela da classe média alta paulistana como uma generalização sobre a sociedade brasileira, digo logo que, sim, esse texto se aplica ao pé da letra para um público bem específico. Também entendo perfeitamente que a vida não é tão “boa” para todos no Brasil, e que o “problema” que levanto aqui pode até soar ridículo para alguns – por ser menor. Minha intenção, com esse texto, é apenas tentar mostrar que a vida sempre pode ser menos complicada e mais racional do que imaginam as elites mal-acostumadas no Brasil.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

FATBOY SLIM fará novo show - BIG BEACH BOOTIQUE 5 - BRIGHTON 2012

BIG BEACH BOUTIQUE RETORNA A BRIGHTON EM 2012!



Tickets serão vendidos no site http://www.fatboyslim.net na sexta 28 outubro de 2011 (os residentes em Brighton podem começar a comprar os tickets a partir da quarta feira 26 de outubro).



O evento que ficou famoso no mundo inteiro "Big Beach Boutique" acontecerá nos dias 1 e 2 de junho de 2012 no estádio "American Express Community" em Brighton, Inglaterra.




O evento contará também com artistas de peso como convidados especiais. Confirmados até o momento - Carl Cox (1 Junho) e Nero (2 Junho) além de outros que serão confirmados.


Para maiores informações acesse:

http://www.fatboyslim.net
http://www.facebook.com/fatboyslim
http://www.twitter.com/fatboyslimnews


Veja o vídeo oficial do evento logo abaixo:

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A Origem do Intercâmbio

O intercâmbio surgiu após a Segunda Guerra Mundial onde os jovens que haviam trabalhado como voluntários retirando os feridos das linhas de conflito perceberam que os medos, as angústias e os desejos de homens dos mais diversos países eram muito próximos. 

Eles perceberam, ainda, que a imersão cultural vivenciada por eles durante a guerra num país diferente havia permitido que aprendessem sobre a vida de outras nações e que estabelecessem laços afetivos com esses outros povos. Esses jovens, então, vislumbraram o “produto” intercâmbio cultural como um instrumento de troca internacional, de conhecimento do outro e de si e, portanto, de paz. 

Assim, no final da década de 1940, os primeiros intercambistas saíram de suas casas para uma experiência especial.